A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio da Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta sobre o aumento de casos de coqueluche na Capital. Em 2024, até o mês de outubro, foram confirmados quatro casos da doença, enquanto nos anos anteriores (2021, 2022 e 2023) não houve registros.
A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória altamente transmissível, caracterizada por crises intensas de tosse seca. As crianças menores de seis meses são as mais vulneráveis a complicações graves, que podem levar à morte se não tratadas adequadamente. A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas ao tossir, falar ou espirrar, além do contato com objetos contaminados.
Os principais sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e, posteriormente, crises de tosse incontroláveis, podendo causar vômitos. É fundamental que bebês menores de seis meses recebam atenção especial, uma vez que eles são mais propensos a formas graves da doença.
Prevenção
A vacinação é a principal forma de prevenção. A vacina pentavalente está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias. O ideal é que as crianças sejam vacinadas antes de completar um ano de idade, com três doses aplicadas aos 2, 4 e 6 meses. Além disso, duas doses de reforço da vacina DTP (tríplice bacteriana) devem ser administradas aos 15 meses e até os 4 anos de idade. Grávidas também devem receber a vacina DTPa até a 20ª semana de gestação e, caso esqueçam, devem ser imunizadas logo após o nascimento do bebê.
Fonte: PMCG