Na manhã des­ta segun­da-fei­ra (4), empre­sá­ri­os, mora­do­res, repre­sen­tan­tes de órgãos públi­cos e vere­a­do­res se reu­ni­ram na Câmara Municipal de Vereadores da capi­tal para dis­cu­tir o futu­ro do Corredor Cultural da Rua 14 de Julho. A audi­ên­cia públi­ca foi pro­pos­ta pelo vere­a­dor Ronilço Guerreiro, autor da lei que ins­ti­tuiu o cor­re­dor, visan­do trans­for­mar a região em um cen­tro de con­vi­vên­cia e lazer. O encon­tro bus­cou ava­li­ar os impac­tos do pro­je­to e levan­tar pos­sí­veis melho­ri­as para o espa­ço.

Durante a reu­nião, um dos temas cen­trais foi a con­cor­rên­cia entre comer­ci­an­tes locais e ven­de­do­res ambu­lan­tes, uma ques­tão que, segun­do alguns lojis­tas, gera dese­qui­lí­bri­os devi­do à ausên­cia de regu­la­men­ta­ção tri­bu­tá­ria para ambu­lan­tes, o que per­mi­te pre­ços mais bai­xos nas mer­ca­do­ri­as. Guerreiro reco­nhe­ceu o desa­fio e afir­mou que o Corredor Cultural ain­da está em fase ini­ci­al, e ajus­tes serão con­si­de­ra­dos para aten­der as deman­das de todas as par­tes.

Além dis­so, o vere­a­dor res­sal­tou a neces­si­da­de de apri­mo­rar a infra­es­tru­tu­ra do cor­re­dor para garan­tir con­for­to e segu­ran­ça tan­to para a popu­la­ção quan­to para os comer­ci­an­tes. “A cri­a­ção do Corredor Cultural e Gastronômico é um pas­so fun­da­men­tal para trans­for­mar a Rua 14 de Julho em um espa­ço cul­tu­ral e de lazer de refe­rên­cia. Os resul­ta­dos já são visí­veis, mas é pre­ci­so dis­cu­tir manei­ras de apri­mo­rar o local e solu­ci­o­nar ques­tões como banhei­ros, orga­ni­za­ção do trân­si­to e incen­ti­vos ao comér­cio”, afir­mou Ronilço.

Entre as prin­ci­pais deman­das dis­cu­ti­das, des­ta­ca-se a neces­si­da­de de refor­çar a segu­ran­ça e a lim­pe­za con­tí­nua, regu­la­men­tar a atu­a­ção dos ambu­lan­tes, ins­ta­lar banhei­ros quí­mi­cos e pro­mo­ver incen­ti­vos que for­ta­le­çam o comér­cio local. O vere­a­dor enfa­ti­zou a impor­tân­cia do diá­lo­go com a soci­e­da­de para con­so­li­dar o cor­re­dor como um espa­ço inclu­si­vo, que aten­da às neces­si­da­des de todos os usuá­ri­os e pro­mo­va o desen­vol­vi­men­to sus­ten­tá­vel do cen­tro da cida­de.

“Esse espa­ço é da popu­la­ção, por isso pre­ci­sa­mos ouvir todos os lados. Temos aqui mora­do­res, lojis­tas, donos de bares e fre­quen­ta­do­res. Políticas públi­cas devem ser pen­sa­das para todos, e é fun­da­men­tal con­tar com a con­tri­bui­ção de repre­sen­tan­tes da cul­tu­ra esta­du­al e muni­ci­pal, do comér­cio e da comu­ni­da­de local”, com­ple­men­tou o vere­a­dor.

Fonte: CMCG