O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta quarta-feira (20) o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que estava programada para ocorrer nesta quinta-feira (21). A pasta informou que um novo cronograma será divulgado amanhã, assegurando que atualizações e informações oficiais continuarão sendo publicadas na página oficial do CPNU.
A decisão de adiar a divulgação está relacionada a uma determinação judicial. No início deste mês, a Justiça Federal do Tocantins ordenou a reversão da eliminação de candidatos que preencheram de forma incorreta o cartão de respostas da prova. O Ministério Público Federal (MPF) questionou a exclusão de candidatos que não marcaram corretamente o tipo da prova no gabarito, embora tenham transcrito a frase exigida no edital.
Segundo o MPF, os fiscais orientaram os candidatos de maneira equivocada, não alertando sobre a necessidade de marcar o tipo da prova no gabarito. O juiz Adelmar Aires Pimenta decidiu que o candidato não pode ser eliminado do concurso caso tenha seguido pelo menos uma das medidas previstas de segurança. A assessoria do MGI não confirmou se essa foi a razão específica para o adiamento anunciado.
Próxima etapa do CNU
Após a divulgação dos resultados finais, a próxima fase do concurso será a convocação para posse dos aprovados e a realização de cursos de formação. Candidatos que não atingirem a nota mínima para vagas imediatas poderão ser incluídos na lista de espera para futuras convocações.
As provas do CPNU foram aplicadas em 18 de agosto, em 228 cidades de todas as unidades da federação, após um adiamento de três meses devido às fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos meses de abril e maio. De acordo com o MGI, a abstenção nos dois turnos de provas foi de 54,12% dos mais de 2,14 milhões de inscritos, resultando em 970.037 pessoas presentes nas avaliações realizadas em agosto.
Impacto da decisão judicial
A reversão da eliminação de candidatos pode influenciar significativamente o processo seletivo, aumentando a transparência e a justiça na seleção dos aprovados. O MGI enfatiza seu compromisso em garantir um concurso público justo e eficiente, ajustando os prazos conforme necessário para atender às determinações judiciais e assegurar que todos os candidatos sejam avaliados de forma adequada.
Fonte: Agência Brasil