Amigos leitores, estamos juntos aqui mais uma vez falando sobre quadrinhos. Sou incentivador das Hqs por um motivo simples: elas estimulam a leitura de maneira geral. Funciona na alfabetização, em lecionar de maneira lúdica aos alunos, na busca pela criatividade, na compreensão de texto e principalmente em levar diversão aos leitores. Sem falar que é porta de entrada para literatura, por meio de diversas obras que reproduzem suas histórias pela narrativa gráfica. Aliás, vocês já ouviram falar sobre quadrinhos autorais? É quando o autor, de forma independente, produz e publica suas obras. Dando sua visão, suas paixões, suas críticas sobre o ambiente que o cerca e sobre o mundo. Todos podem se exercitar e se aventurar por este caminho, seja através de fanzines ou publicações profissionais. Fazer histórias em quadrinhos de maneira autoral é, antes de tudo, amar o que se está fazendo e apresentar ao mundo seu talento.
O Mato Grosso do Sul é um celeiro de quadrinistas que, de forma independente, publicam suas histórias e que ao longo de nossa coluna irei mostrar. Hoje, tenho o prazer de apresentar Claudio Dias. Ele é ilustrador, designer gráfico e criador do SuperZé, o herói mais humano do Brasil, e do Mato Grosso do Sul. Cláudio, com seu olhar sensível e com sua bela arte, descreve nosso cotidiano com tirinhas leves e divertidas. Apresenta Campo Grande com suas belezas e também com suas adversidades. Um retrato de nossa querida cidade através do desenho e do humor.
Aproveitando nosso tema entrevistamos o autor:
Quando você começou a desenhar?
Não me lembro exatamente quando. Mas tinha mais ou menos 4 ou 5 anos de idade. Antes do “prézinho” (série escolar anterior ao primeiro ano primário) já desenhava de forma diferenciada das crianças da mesma idade.
Qual é sua história com quadrinhos, como ela começou?
Minha história é “SuperZé”. Um super-herói campo-grandense, mais ou menos nos moldes da Marvel e DC. É um cartoon de herói. Comecei a desenhar o SuperZé pelo desejo de fazer algo para quadrinhos. Já fazia ilustrações para agências de publicidade, mas eu queria fazer uma HQ. Fiz folders trimestrais que eram distribuídos gratuitamente em alguns pontos de Campo Grande, ao final de um ano transformei a história em uma HQ.
O SuperZé surgiu como?
Eu queria brincar com certos conceitos heroicos. Queria questionar o seguinte: se uma pessoa comum, que bebe tereré, come chipa com café, cresceu com alguns vilões nas ruas da capital morena tivesse superpoderes? Se você tivesse superpoderes? Você continuaria uma pessoa simples? Você continuaria sendo um Zé comum? As tiras do personagem giram em torno desta temática.
Eu gostei muito da capivara ajudando o SuperZé? Eles são amigos há muito tempo?”
A capivarinha é um símbolo sul-mato-grossense. Ela reage à ação do herói, não é ainda um personagem específico, mas estará presente nas demais tiras e histórias, talvez seja o nerd do computador que o auxilia nas aventuras.
Você poderia dizer para nós qual é a identidade secreta dele?
Você conhece ele…é o José Silva!!! Qual José Silva? Isso eu não posso dizer.
Aonde podemos encontrar as histórias do SuperZé? Qual sua rede de contatos para que possamos falar com você?
Instagram: superzehq
facebook: JoseSilva
Blog: superzehq.blogspot.com
Funktoon: https://funktoon.com/s/serie/as-tiras-do-superz?id=1142