Águas Guariroba rea­li­za cen­te­nas de inter­ven­ções men­sais devi­do ao mau uso da rede de esgo­to, cau­san­do trans­tor­nos e danos ao meio ambi­en­te

O uso incor­re­to das redes de esgo­to em Campo Grande resul­ta em mais de 500 manu­ten­ções men­sais rea­li­za­das pela Águas Guariroba. A mai­o­ria des­sas inter­ven­ções é cau­sa­da pelo des­car­te ina­de­qua­do de lixo nas liga­ções de esgo­to dos imó­veis. Em agos­to, a con­ces­si­o­ná­ria exe­cu­tou cer­ca de 355 desobs­tru­ções de ramais de liga­ções de esgo­to e 184 desobs­tru­ções de redes cole­to­ras na cida­de.

“Essas obs­tru­ções não só resul­tam em trans­tor­nos para a popu­la­ção, como o extra­va­sa­men­to de esgo­to nas ruas, mas tam­bém cau­sam danos irre­ver­sí­veis ao meio ambi­en­te”, aler­ta Maycon Rodrigues de Castro, Supervisor de Serviços da Águas Guariroba.

Segundo o super­vi­sor, o des­car­te irre­gu­lar de obje­tos como len­ços ume­de­ci­dos, coto­ne­tes, fral­das e papel higi­ê­ni­co, além de óle­os e gra­xas des­pe­ja­dos em pias e vasos sani­tá­ri­os, são os prin­ci­pais res­pon­sá­veis pelas ocor­rên­ci­as aten­di­das. Estes itens podem cau­sar blo­quei­os gra­ves nas redes, levan­do a situ­a­ções que pode­ri­am ser evi­ta­das com o uso cor­re­to do sis­te­ma de esgo­to.

A lim­pe­za regu­lar da cai­xa de gor­du­ra tam­bém é fun­da­men­tal para evi­tar o acú­mu­lo de resí­du­os, que pode cau­sar entu­pi­men­tos e vaza­men­tos. A ori­en­ta­ção da con­ces­si­o­ná­ria é cla­ra: ape­nas água de des­car­ga, da pia da cozi­nha, máqui­na de lavar e chu­vei­ro devem ser dire­ci­o­na­dos para a rede de esgo­to, enquan­to resí­du­os sóli­dos devem ser des­car­ta­dos no lixo apro­pri­a­do.

Atualmente, a Águas Guariroba con­ta com duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) em Campo Grande, que tra­tam em média 92,6 milhões de litros de esgo­to por dia — o equi­va­len­te a 16,5 mil pis­ci­nas olím­pi­cas de esgo­to tra­ta­do por ano. Cuidar do que é des­car­ta­do nas redes é essen­ci­al para garan­tir a efi­cá­cia do tra­ta­men­to e a pre­ser­va­ção dos cór­re­gos e do meio ambi­en­te.

Fonte/Foto: Águas Guariroba