A crescente onda de assaltos e a presença de usuários de drogas e pessoas em situação de rua no Centro de Campo Grande têm gerado insegurança entre lojistas e clientes. Diante da situação, muitos comerciantes optaram por obter o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) como forma de proteção.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande reconhece os riscos envolvidos. “Lojistas têm o direito de se proteger, mas o CAC não é a solução definitiva. O policiamento é essencial para evitar reações fatais e reduzir os impactos da insegurança”, alertou o presidente da CDL.
Comércio relata insegurança crescente
A empresária Cintia Guandalim, assaltada três vezes, reforça a necessidade de autodefesa. “O Centro está abandonado, e os bandidos agem sem receio. Se eu não fosse CAC, teriam levado tudo”, desabafou.
Kleber da Cruz Peixoto, empresário do setor de armas, enfatiza a importância do CAC. “É um direito do cidadão de bem. O registro promove segurança, disciplina e consciência social”, afirmou.
CDL busca soluções estruturais
A CDL reforça que a questão vai além da segurança pública, envolvendo saúde e assistência social. No entanto, sem policiamento adequado, os impactos são agravados. A entidade tem solicitado mais patrulhamento, especialmente à noite, como forma de amenizar os riscos.
Para enfrentar o problema, a CDL-CG propõe ações conjuntas entre governo, comerciantes e sociedade, defendendo que a segurança no Centro seja tratada como prioridade em Campo Grande.
Fonte: CDL