Após 10 dias de even­tos cul­tu­rais e de cons­ci­en­ti­za­ção, hoje, 20 de novem­bro, Dourados come­mo­ra o pri­mei­ro feri­a­do da Consciência Negra com o encer­ra­men­to do Festival Cultural Novembro Negro. A cele­bra­ção acon­te­ce na Praça Antônio João, a par­tir das 17h, com a IV Feira Afro “Zumbi Vive” e uma rica pro­gra­ma­ção de ati­vi­da­des cul­tu­rais e edu­ca­ti­vas.

O even­to é pro­mo­vi­do pelo Centro Cultural Quintal de Palmares, que des­de o dia 11 de novem­bro rea­li­zou uma série de ações para valo­ri­zar a cul­tu­ra afro-bra­si­lei­ra. A pro­gra­ma­ção incluiu ofi­ci­nas, pales­tras, apre­sen­ta­ções artís­ti­cas e mani­fes­ta­ções cul­tu­rais, des­ta­can­do a con­tri­bui­ção do povo negro para a iden­ti­da­de dou­ra­den­se.

Programação de encerramento

Hoje, o públi­co pode­rá des­fru­tar de uma fei­ra afro com expo­si­to­res majo­ri­ta­ri­a­men­te negros, pro­mo­ven­do negó­ci­os locais e a eco­no­mia cri­a­ti­va. O even­to con­ta­rá com bar­ra­cas de gas­tro­no­mia afro-bra­si­lei­ra, bre­chós, expo­si­ções de artis­tas negros e per­for­man­ces de dan­ça, capo­ei­ra e poe­sia.

Na par­te musi­cal, o gru­po de for­ró Terra Seca e a can­to­ra Ana Paula Lopes pro­me­tem ani­mar o encer­ra­men­to com shows que cele­bram a diver­si­da­de cul­tu­ral.

Oficinas e reflexões promovidas no festival

O fes­ti­val ofe­re­ceu ofi­ci­nas vol­ta­das à valo­ri­za­ção da cul­tu­ra afro-bra­si­lei­ra, incluin­do tur­ban­tes, capo­ei­ra, dan­ças bra­si­lei­ras, ata­ba­ques (com aces­si­bi­li­da­de em Libras) e con­fec­ção de bone­cas abayo­mis. Além dis­so, duas pales­tras for­ma­ti­vas abor­da­ram temas impor­tan­tes: polí­ti­cas de cotas e reli­giões de matriz afri­ca­na, com o obje­ti­vo de ampli­ar o enten­di­men­to sobre racis­mo estru­tu­ral e pre­con­cei­tos.