A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul pren­deu em fla­gran­te, nes­ta ter­ça-fei­ra (5), dois fun­ci­o­ná­ri­os de uma cons­tru­to­ra em Campo Grande sus­pei­tos de des­vi­ar mais de R$ 4 milhões da empre­sa onde tra­ba­lha­vam. Segundo as inves­ti­ga­ções, os sus­pei­tos usa­vam a folha de paga­men­to para incluir “fun­ci­o­ná­ri­os fan­tas­mas”, cujos salá­ri­os eram trans­fe­ri­dos para con­tas pró­pri­as. A cons­tru­to­ra empre­ga cer­ca de 200 pes­so­as, ope­ran­do na capi­tal e no inte­ri­or do esta­do.

De acor­do com a inves­ti­ga­ção con­du­zi­da pela Segunda Delegacia de Polícia de Campo Grande, a dupla seria res­pon­sá­vel exclu­si­va pelo con­tro­le dos paga­men­tos, o que lhes per­mi­tia mani­pu­lar o sis­te­ma sem super­vi­são. Na últi­ma segun­da-fei­ra, foram iden­ti­fi­ca­dos des­vi­os que ultra­pas­sa­ram R$ 35 mil, trans­fe­ri­dos dire­ta­men­te para as con­tas dos envol­vi­dos. O esque­ma vinha sen­do pra­ti­ca­do há cer­ca de dois anos, acu­mu­lan­do um pre­juí­zo mili­o­ná­rio para a empre­sa.

Os deti­dos ain­da não pas­sa­ram por audi­ên­cia de cus­tó­dia e deve­rão res­pon­der por fur­to qua­li­fi­ca­do e abu­so de con­fi­an­ça. Ambos pos­suíam mais de 17 anos de ser­vi­ço na cons­tru­to­ra, onde tam­bém pode­rão res­pon­der por frau­de.

Fonte: PCMS