Os proprietários de veículos em Mato Grosso do Sul não deverão arcar com os custos do Seguro de Proteção às Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat) no próximo ano, mesmo depois dele ter sido restituído pelo governo federal. Segundo informações repassadas em nota pelo Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).
A Lei Complementar que criou o novo seguro em substituição ao antigo Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), extinto no governo de Jair Bolsonaro, será de responsabilidade da Caixa Econômica Federal (CEF), que deverá fazer a cobrança do tributo federal ao cidadão.
No entanto, o Detran-MS informou por meio de nota, que a Caixa ainda precisa comunicar ao país como se dará essa cobrança e pensando no “bem estar, praticidade, economia de tempo e desburocratização, irão avaliar possibilidades que ofereçam soluções que facilitem a vida do cidadão sul-mato-grossense”, já que um eventual convênio só teria validade a partir de 2026.
Ainda segundo a nota, o governo do Estado tem destacado desde o início da atual gestão, a preocupação com reduções fiscais e com a política de desenvolvimento e crescimento econômico em detrimento ao aumento ou criação de novos tributos.
Com essa decisão, Mato Grosso do Sul passa a fazer parte de um grupo de pelo menos outros seis estados que anunciaram que não vão realizar a cobrança do imposto de forma obrigatória ao licenciar os veículos, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Paraná já anunciaram seu posicionamento contrário à cobrança.