Iniciativa une Agraer com TJMS e outras entidades para resolver entraves burocráticos e garantir segurança jurídica aos proprietários da região

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A regu­la­ri­za­ção fun­diá­ria dos imó­veis rurais na fai­xa de fron­tei­ra em Mato Grosso do Sul está sen­do oti­mi­za­da no Estado por meio de meca­nis­mos que faci­li­tam esse pro­ce­di­men­to, entre eles o Provimento nº 309, lan­ça­do em julho des­te ano pela Corregedoria-Geral de Justiça do TJMS e, mais recen­te­men­te, com a con­tri­bui­ção da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer).

Na prá­ti­ca, o pro­vi­men­to regu­la­men­tou o trâ­mi­te de rati­fi­ca­ção de imó­veis rurais loca­li­za­dos até 150 km da região da fron­tei­ra decor­ren­tes de ali­e­na­ções e con­ces­sões em ter­ras públi­cas de que tra­ta a Lei nº 13.178/2015. Desta for­ma, os pro­du­to­res rurais com pen­dên­ci­as na regu­la­ri­za­ção de regis­tro imo­bi­liá­rio pode­rão fazer o pro­ce­di­men­to no car­tó­rio de regis­tro de imó­veis do seu muni­cí­pio.

A Lei nº 13.178/2015 visa reco­nhe­cer pela União os títu­los expe­di­dos pelo Estado na fai­xa de fron­tei­ra. No entan­to, o pro­ces­so de rati­fi­ca­ção enfren­ta uma série de entra­ves buro­crá­ti­cos e téc­ni­cos, sen­do a con­clu­são das cadei­as domi­ni­ais um dos prin­ci­pais obs­tá­cu­los. Essas cadei­as, que são essen­ci­ais para a for­ma­li­za­ção da pro­pri­e­da­de, fre­quen­te­men­te care­cem de regis­tros ade­qua­dos, o que deman­da um tra­ba­lho inten­so de ras­tre­a­men­to de docu­men­tos, mui­tas vezes incom­ple­tos ou até ine­xis­ten­tes.

Para enfren­tar esses desa­fi­os, o TJMS, em par­ce­ria com a Anoreg, Cori, Famasul e a Agraer, está bus­can­do solu­ções que pos­sam faci­li­tar a rati­fi­ca­ção dos regis­tros. Uma das medi­das é a rer­ra­ti­fi­ca­ção do Provimento nº 309, que pas­sa a incluir a mani­fes­ta­ção da Agraer no pro­ces­so de regu­la­ri­za­ção dos imó­veis rurais na fai­xa de fron­tei­ra.

A Agraer, que detém um acer­vo fun­diá­rio his­tó­ri­co com mais de 10.000 pro­ces­sos des­de 1850, desem­pe­nha um papel cru­ci­al para a con­clu­são das cadei­as domi­ni­ais. Com a exper­ti­se em emi­tir estu­dos, pare­ce­res e cer­ti­dões, a Agraer está pre­pa­ra­da para con­tri­buir de manei­ra sig­ni­fi­ca­ti­va na rati­fi­ca­ção dos imó­veis rurais, uti­li­zan­do o conhe­ci­men­to téc­ni­co acu­mu­la­do ao lon­go dos anos.

Os esfor­ços da Corregedoria-Geral de Justiça, lide­ra­da pelo Des. Fernando Mauro Moreira Marinho e pelas juí­zas auxi­li­a­res Jacqueline Machado e Helena Alice Machado Coelho, é para oti­mi­zar o pro­ce­di­men­to bem como redu­zir o tem­po neces­sá­rio para a sua con­clu­são, garan­tin­do a segu­ran­ça jurí­di­ca dos pro­pri­e­tá­ri­os, que depen­dem da regu­la­ri­za­ção para garan­tir seus direi­tos sobre as ter­ras.

A expec­ta­ti­va é que, por meio da cola­bo­ra­ção entre as auto­ri­da­des esta­du­ais, fede­rais e locais, a rati­fi­ca­ção nas áre­as de fron­tei­ra seja ace­le­ra­da. Isso não só pro­por­ci­o­na­rá mai­or segu­ran­ça jurí­di­ca, mas tam­bém fomen­ta­rá o desen­vol­vi­men­to econô­mi­co e soci­al da região.

Autor da notí­cia: Secretaria de Comunicação — [email protected]

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