O incêndio que atinge a Serra do Amolar, no Pantanal, se intensificou nesta quinta-feira (24), alcançando a Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal. A área, que vinha sendo restaurada com o plantio de mais de 25 mil mudas após os incêndios de 2020, foi novamente afetada pelas chamas.
O avanço do fogo foi impulsionado por ventos de 20 km/h e temperaturas que ultrapassaram os 40°C, dificultando as ações de combate às chamas na região. Há cerca de duas semanas, incêndios têm assolado a área e, apesar de chuvas recentes, os focos permanecem ativos. O mesmo incêndio já destruiu parte do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e segue se espalhando.
Intensificação e resposta
Nesta quinta-feira, 24 de outubro, a linha de fogo dentro da RPPN Acurizal aumentou para uma extensão de 11 km, tornando o combate ainda mais desafiador para os brigadistas. Diante das condições climáticas extremas na região da Serra do Amolar, a atuação das equipes no local se mostrou inviável para extinguir o fogo por completo.
Para reforçar o combate, foram mobilizados 6 brigadistas da Brigada Alto Pantanal e 38 brigadistas do Prevfogo/Ibama, além do uso de duas aeronaves para dispersão de água. Apesar da gravidade, as equipes seguem atuando intensamente para conter as chamas e evitar danos maiores.
“Diante desta tragédia, não vamos nos abater. Nosso trabalho incansável de monitoramento e combate continuará com ainda mais força”, declararam as autoridades envolvidas nas operações de combate ao fogo.
Resgate e apoio
Além dos esforços de combate ao incêndio, uma equipe de resgate do Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap/MS) está na Serra do Amolar, com profissionais do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Ibama e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), prestando suporte no resgate de animais e ações de preservação ambiental.
Fonte: IHP