Mato Grosso do Sul regis­trou 572 novos casos de Covid-19 na últi­ma sema­na, con­for­me o Boletim Epidemiológico divul­ga­do nes­ta ter­ça-fei­ra (1º). O aumen­to no núme­ro de infec­ções refor­ça a impor­tân­cia de man­ter a cader­ne­ta de vaci­na­ção atu­a­li­za­da. A vaci­na­ção con­ti­nua sen­do a melhor estra­té­gia de pro­te­ção con­tra o vírus.

Lívia Mello, geren­te téc­ni­ca de Influenza e Doenças Respiratórias da SES (Secretaria de Estado de Saúde), expli­cou que, ao con­trá­rio da Influenza, que cir­cu­la de for­ma sazo­nal, a Covid-19 não está res­tri­ta a perío­dos espe­cí­fi­cos. Isso exi­ge vigi­lân­cia cons­tan­te e a con­ti­nui­da­de da imu­ni­za­ção da popu­la­ção. “A cir­cu­la­ção do SARS-CoV‑2 e o sur­gi­men­to de novas vari­an­tes tor­nam essen­ci­al que a vaci­na­ção este­ja sem­pre em dia, evi­tan­do um agra­va­men­to da situ­a­ção epi­de­mi­o­ló­gi­ca”, afir­mou.

Ana Paula Goldfinger, coor­de­na­do­ra de Imunização da SES, des­ta­cou que o aumen­to de casos pode estar rela­ci­o­na­do à bai­xa pro­cu­ra pelo refor­ço vaci­nal. “Muitas pes­so­as acham que estão pro­te­gi­das com uma ou duas doses. No entan­to, sem com­ple­tar o esque­ma vaci­nal com as cepas atu­a­li­za­das, o vírus vol­ta a cir­cu­lar com mais faci­li­da­de”, aler­tou. Ela tam­bém res­sal­tou que ido­sos e pes­so­as com comor­bi­da­des pre­ci­sam ser vaci­na­das peri­o­di­ca­men­te. A vari­an­te XBB.1.5 é um exem­plo de cepa atu­al que ofe­re­ce mai­or pro­te­ção con­tra as for­mas atu­ais do vírus.

Atualmente, a vaci­na está dis­po­ní­vel para cri­an­ças de 6 meses a 4 anos e gru­pos pri­o­ri­tá­ri­os, como indí­ge­nas, qui­lom­bo­las, tra­ba­lha­do­res da saú­de e pes­so­as em situ­a­ção de vul­ne­ra­bi­li­da­de.

Fonte: Governo de MS