Nova fábrica alcança curva de aprendizagem em tempo recorde, consolidando liderança global no setor
Suzano atinge marco histórico na produção de celulose em Ribas do Rio Pardo
Foto: Suzano

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A Suzano, mai­or pro­du­to­ra mun­di­al de celu­lo­se e refe­rên­cia glo­bal em bio­pro­du­tos, atin­giu um mar­co his­tó­ri­co no setor ao alcan­çar a cur­va de apren­di­za­gem de sua nova fábri­ca em Ribas do Rio Pardo (MS) em tem­po recor­de. Apenas cin­co meses e oito dias após o iní­cio das ope­ra­ções, a uni­da­de regis­trou pro­du­ção con­tí­nua na capa­ci­da­de nomi­nal entre 30 de novem­bro e 29 de dezem­bro de 2024, supe­ran­do expec­ta­ti­vas de efi­ci­ên­cia indus­tri­al.

Maior uni­da­de de pro­du­ção de celu­lo­se em linha úni­ca do mun­do, a plan­ta tem capa­ci­da­de ins­ta­la­da para 2,55 milhões de tone­la­das de celu­lo­se de euca­lip­to por ano. Durante o perío­do men­ci­o­na­do, a pro­du­ção diá­ria média ultra­pas­sou as 7.203 tone­la­das pro­je­ta­das. O fei­to é ain­da mais expres­si­vo con­si­de­ran­do que o pra­zo pre­vis­to ini­ci­al­men­te para atin­gir essa mar­ca era de nove meses, após a pri­mei­ra Parada Geral pro­gra­ma­da para feve­rei­ro de 2025.

Segundo Leonardo Mendonça Pimenta, dire­tor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o suces­so se deve à qua­li­fi­ca­ção e ao pla­ne­ja­men­to ante­ci­pa­do da equi­pe. “Este mar­co é resul­ta­do de um time indus­tri­al dife­ren­ci­a­do, ali­a­do à exce­len­te qua­li­da­de de equi­pa­men­tos, madei­ra e insu­mos, bem como à inte­gra­ção total entre as equi­pes flo­res­tal e de enge­nha­ria”, des­ta­cou.

Maurício Miranda, dire­tor de Engenharia da Suzano, res­sal­tou que o tem­po recor­de supe­rou a per­for­man­ce da fábri­ca de Três Lagoas, que levou nove meses para atin­gir a mes­ma meta. “A efi­ci­ên­cia ope­ra­ci­o­nal da uni­da­de de Ribas refle­te o pla­ne­ja­men­to estra­té­gi­co e a exe­cu­ção impe­cá­vel em todas as eta­pas do pro­ces­so”, afir­mou.

Projeto Cerrado e avan­ços sus­ten­tá­veis

A nova fábri­ca faz par­te do Projeto Cerrado, que rece­beu um inves­ti­men­to total de R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 15,9 bilhões foram des­ti­na­dos à cons­tru­ção e R$ 6,3 bilhões à base flo­res­tal e estru­tu­ra logís­ti­ca. A uni­da­de pos­sui o menor raio médio estru­tu­ral da base flo­res­tal entre todas as ope­ra­ções da Suzano, de ape­nas 65 km, oti­mi­zan­do a logís­ti­ca de abas­te­ci­men­to de maté­ria-pri­ma.

Em ter­mos ambi­en­tais, a fábri­ca uti­li­za tec­no­lo­gia de gasei­fi­ca­ção da bio­mas­sa nos for­nos de cal, redu­zin­do dras­ti­ca­men­te o uso de com­bus­tí­veis fós­seis. Além dis­so, é autos­su­fi­ci­en­te na pro­du­ção de áci­do sul­fú­ri­co, peró­xi­do de hidro­gê­nio e ener­gia ver­de, com um exce­den­te de 180 MW, expor­ta­do ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Para asse­gu­rar a sus­ten­ta­bi­li­da­de, a Suzano man­tém uma base flo­res­tal de 599 mil hec­ta­res no Mato Grosso do Sul, sen­do 143 mil hec­ta­res des­ti­na­dos exclu­si­va­men­te à pre­ser­va­ção ambi­en­tal. A empre­sa ain­da implan­tou dois vivei­ros de mudas em Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, com capa­ci­da­de para 75 milhões de mudas de euca­lip­to por ano.

SOBRE O AUTOR

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Vivianne Nunes

Vivianne Nunes, jornalista, empresária VW Comunicação, radialista, apresentadora do programa Rádio Livre da FM 104,7 e do Podcast Guia +Saúde!

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