O recapeamento em Dourados poderá ser estendido a mais bairros da cidade, caso seja acatada a proposta apresentada pela deputada estadual Lia Nogueira (PSDB). Em indicação oficial, a parlamentar solicitou ao governador Eduardo Riedel, ao secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e ao prefeito Marçal Filho, a inclusão de vias dos bairros Jardim Guanabara, Jardim Maracanã, Jardim Leste e Jardim Santa Maria nas obras já em execução.
A demanda busca contemplar regiões que, segundo a deputada, enfrentam sérios problemas de mobilidade urbana devido à deterioração do pavimento. Os moradores desses bairros têm convivido com buracos, trechos intransitáveis e riscos constantes de acidentes, além de prejuízos materiais causados pelas más condições das ruas.
Lia Nogueira argumenta que, se houver viabilidade técnica, a integração dessas vias às frentes de recapeamento já em andamento representaria uma solução racional, ao aproveitar os investimentos atuais para atender áreas com necessidade urgente de reparos. “Nosso pedido ao governador considera a importância de atender aos bairros que mais necessitam, dentro da proposta de fortalecimento dos municípios e atuação conjunta com as prefeituras para resolver as demandas locais”, afirmou.
Investimento estadual já ultrapassa R$ 21 milhões em Dourados
As obras de recapeamento em Dourados estão sendo executadas por meio de convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura, dentro do programa MS Ativo. De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), os repasses firmados em 2024 somam R$ 21 milhões e abrangem também ações de drenagem e sinalização viária em diferentes trechos urbanos.
A deputada destaca que os investimentos refletem o compromisso da atual gestão estadual com o desenvolvimento dos municípios. Para ela, o foco municipalista defendido pelo governador Riedel favorece uma atuação mais eficaz nas regiões que enfrentam desafios estruturais.
A proposta agora depende de avaliação técnica da Seilog e do município para que a extensão das obras possa ser considerada dentro dos critérios de viabilidade, orçamento e planejamento logístico.
















