Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) com 103 empresários aponta que 82% deles esperam aumento nas vendas durante o Natal de 2024 em comparação ao ano anterior. Entre os entrevistados, 14% projetam estabilidade nas vendas, enquanto apenas 4% acreditam em queda no faturamento.
O levantamento revelou que entre os otimistas, 34% estimam crescimento de 11% a 20%, enquanto 32% preveem aumento de até 10% e 16% apostam em alta entre 21% e 50%. Nenhum dos participantes projetou crescimento superior a 50%.
“O período de final de ano é, historicamente, uma das épocas mais importantes para o comércio, e os resultados de nossa pesquisa confirmam essa tendência. O Natal representa uma oportunidade significativa para aquecer as vendas e fortalecer o relacionamento com os consumidores. É animador ver que mais da metade dos empresários espera um crescimento em relação ao ano passado”, destaca Renato Paniago, presidente da ACICG.
Ticket médio e liquidações
Com relação ao ticket médio, 51% dos empresários acreditam que o consumidor gastará entre R$ 101,00 e R$ 200,00 por compra, enquanto 33% esperam valores entre R$ 51,00 e R$ 100,00. Apenas 3% projetam gastos abaixo de R$ 50,00, e 13% apostam em valores superiores a R$ 200,00.
Para o período pós-Natal, 79% dos empresários planejam realizar liquidações, estratégia que visa manter o fluxo de vendas no início de 2025. No entanto, 65% dos entrevistados reforçaram que o Natal continua sendo o principal período de faturamento, superando as promoções de fim e início de ano.
“As liquidações planejadas para o pós-Natal também mostram o compromisso do comércio em aproveitar todas as oportunidades para girar os estoques e atrair clientes”, complementa Paniago.
Segmentos mais representativos
A pesquisa revelou que o setor de vestuário foi o mais representado entre os participantes, abrangendo 42% das empresas consultadas. Outros segmentos também se destacaram, como eletrônicos (23%) e brinquedos (15%). Setores como calçados, perfumaria, joias e serviços representaram, juntos, 20% dos respondentes.