Apresentações gratuitas no Parque das Nações Indígenas unem ritmos fronteiriços e hip-hop em homenagem à música de Mato Grosso do Sul
Som da Concha celebra cultura regional com Gio Resquin e Falange da Rima
Foto: Reprodução/Instagram

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O pro­je­to Som da Concha 2024 terá seu encer­ra­men­to no pró­xi­mo domin­go, 15 de dezem­bro, com apre­sen­ta­ções espe­ci­ais da can­to­ra Gio Resquin e do gru­po Falange da Rima. Os shows serão rea­li­za­dos na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, a par­tir das 18h. A entra­da é gra­tui­ta.

Criado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) em 2008, atu­al­men­te vin­cu­la­da à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como obje­ti­vo des­ta­car e divul­gar a músi­ca sul-mato-gros­sen­se. Em 2024, o pro­je­to ino­vou ao levar apre­sen­ta­ções para cida­des do inte­ri­or do esta­do, ampli­an­do seu alcan­ce e refor­çan­do o com­pro­mis­so com a valo­ri­za­ção da cul­tu­ra regi­o­nal.

Gio Resquin: a força da cultura fronteiriça

Natural de Ponta Porã, a can­to­ra Gio Resquin apre­sen­ta o show “Brasiguaia”, uma cele­bra­ção às influên­ci­as cul­tu­rais da fron­tei­ra entre Brasil e Paraguai. Filha de bra­si­lei­ros e para­guai­os, Gio revi­si­ta rit­mos que mar­ca­ram sua infân­cia, como kacha­ka, reg­ga­e­ton, pol­ca, cum­bia, val­le­na­to e bacha­ta, mis­tu­ran­do ele­men­tos ele­trô­ni­cos do pop e reg­ga­e­ton com a essên­cia dos esti­los tra­di­ci­o­nais.

Som da Concha celebra cultura regional com Gio Resquin e Falange da Rima
Foto: Divulgação

“Brasiguaia” não é ape­nas um espe­tá­cu­lo musi­cal, mas uma expe­ri­ên­cia que conec­ta os espec­ta­do­res à rique­za cul­tu­ral da região fron­tei­ri­ça. O reper­tó­rio inclui com­po­si­ções auto­rais e relei­tu­ras que explo­ram a iden­ti­da­de da artis­ta, ins­pi­ra­da por sua vivên­cia e sau­da­de das raí­zes fron­tei­ri­ças. “Quero mos­trar que a cul­tu­ra da fron­tei­ra vai mui­to além do tere­ré e da sopa para­guaia. É uma mis­tu­ra de emo­ções e his­tó­ri­as”, expli­ca Gio Resquin.

Falange da Rima: hip-hop e homenagens à música sul-mato-grossense

Reconhecido como o gru­po de rap mais anti­go em ati­vi­da­de em Mato Grosso do Sul, o Falange da Rima traz para o encer­ra­men­to do Som da Concha um reper­tó­rio que une hip-hop e home­na­gens aos gran­des nomes da músi­ca regi­o­nal. Formado em Campo Grande, o gru­po nas­ceu nos anos 1990 e con­so­li­dou-se ao abor­dar temas como rea­li­da­de peri­fé­ri­ca, pre­con­cei­to raci­al e cons­ci­ên­cia polí­ti­ca.

No espe­tá­cu­lo “Falange da Rima Homenageia a Música de MS”, o gru­po apre­sen­ta tre­chos de can­ções icô­ni­cas de artis­tas como Délio e Delinha, Almir Sater e Bêbados Habilidosos, além de clás­si­cos de sua pró­pria dis­co­gra­fia, como “Capital sem Favela” e “Super Heróis”. A for­ma­ção atu­al con­ta com Flynt, Mano Xis, John Geral, Mano Cley e DJ Magão, que pro­me­tem uma apre­sen­ta­ção car­re­ga­da de refle­xão e repre­sen­ta­ti­vi­da­de.

Com 16 anos de his­tó­ria, o Som da Concha encer­ra mais uma tem­po­ra­da rea­fir­man­do seu papel como um dos prin­ci­pais pro­je­tos de valo­ri­za­ção cul­tu­ral de Mato Grosso do Sul, apro­xi­man­do artis­tas e públi­co por meio da músi­ca e da diver­si­da­de.

Som da Concha celebra cultura regional com Gio Resquin e Falange da Rima
Foto: Divulgação

SOBRE O AUTOR

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Odirley Deotty

Odirley Deotti é jornalista, escritor, designer gráfico e chefe de redação do Guia MS Notícias.

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